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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Capitão América: Guerra Civil


Elenco: Scarlett Johansson (Viúva Negra), Sebastian Stan (Soldado Invernal), Anthony Mackie (Falcão), Emily VanCamp (Agente 13), Don Cheadle (Máquina de Combate), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Chadwick Boseman (Pantera Negra), Paul Bettany (Visão), Elizabeth Olsen (Feiticeira Escarlate), Paul Rudd (Homem-Formiga), Frank Grillo (Ossos Cruzados), William Hurt (General Thunderbolt) e Daniel Brühl (Barão Zenom). Direção: Anthony Russo e Joe Russo.


Sinopse: Steve Rogers (Chris Evans) é o atual líder dos Vingadores, super-grupo de heróis formado por Viúva Negra (Scarlett Johansson), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Visão (Paul Bettany), Falcão (Anthony Mackie) e Máquina de Combate (Don Cheadle). O ataque de Ultron fez com que os políticos buscassem algum meio de controlar os super-heróis, já que seus atos afetam toda a humanidade. Tal decisão coloca o Capitão América em rota de colisão com Tony Stark (Robert Downey Jr.), o Homem de Ferro.


Acompanhei simplesmente todos os filmes da Marvel que deram origem a esta atual geração, também curti durante a infância e adolescência os diversos filmes feitos para a TV, realizados em tempos mais antigos, como o clássico Hulk com Bill Bixby (1978) ou Capitão América com Matt Salinger (1990). Como pode a Marvel se superar tanto com seu último lançamento?

A Marvel vem acertando em seus lançamentos, embora alguns escorregões aconteçam com filmes que se saem melhor no trailer, como Os Vingadores 2, Thor, Homem Aranha 3, O Incrível Hulk, O Espetacular Homem-Aranha 2, Homem de Ferro 2, entre outros. Mas a Marvel acerta em cheio como o primeiro Homem de Ferro, o segundo filme do Capitão América, o primeiro Os Vingadores ou o primeiro e o segundo filme do Homem Aranha dirigidos por Sam Raimi.

Capitão América: Guerra Civil acerta em cheio em um roteiro bem amarrado, momentos de humor dosados em personagens ideais para a função, motivações convincentes que causam a rivalidade dos protagonistas e nenhum minuto desperdiçado com muito drama ou muita importância para sub-tramas.

Dirigido pelos irmãos Anthony Russo e Joe Russo, que já acertaram em cheio em Capitão América 2: O Soldado Invernal e estão escalados para Vingadores: Guerra do Infinito - Parte I e II, o filme literalmente dispensa a presença de um vilão. Isso é um costume em filme de "encontro de heróis" onde eles primeiro entram em conflito para depois se unirem contra a ameaça (como vimos na reunião recente de heróis da produtora concorrente). São doze personagens que já tiveram seus próprios filmes, dividiram a tela ou aqui aparecem pela primeira vez, mas não devemos negar que todos são heróis, sem exceção. Talvez o único personagem com traços de vilão é Bucky (Sebastian Stan), mas mesmo assim, sua longa amizade com o Capitão América não o torna um vilão de fato, e também por entendermos suas motivações. O filme reúne combates entre os heróis que são fantásticos, efeitos especiais muito bem feitos e fica difícil dizer de que lado lutaríamos.

O elenco é o que consideramos competente. Praticamente todos repetem seus personagens e as novidades no elenco também não deixam a desejar.

Os maiores mérito do filme, claramente podemos dizer primeiro referente ao roteiro tão competente que, mesmo para quem nunca assistiu um filme da Marvel, pode tranquilamente assistir o filme e entender. Em segundo podemos dizer a fenomenal sequência do aeroporto que assim que tivermos o DVD ou Blu-Ray do filme, com certeza vamos assistir de novo e de novo.

Capitão América: Guerra Civil, é um exemplo clássico que quando queremos fazer um bom filme, não precisamos de clichês como "sempre ter um vilão", "exagero de vilões", "o mocinho salva a mocinha", etc... basta ter criatividade e fugir dos padrões, arriscar um pouquinho não é tão ruim. Além disso, o que deu tão certo nas HQs, basta filmar e usar um pouco de criatividade. Não destruir excelentes roteiros como fazem quando adaptam video-games para as telonas.

Assista Capitão América: Guerra Civil nos cinemas, todo o filme vale a pena na telona, com pipoca e óculos 3D. Diga não para a pirataria e respeite a pessoa ao seu lado no cinema porque ela também pagou para estar lá.


Trailer do site:


segunda-feira, 25 de abril de 2016

O Caçador e a Rainha do Gelo

Elenco: Jessica Chastain – Sara, Chris Hemsworth – O Caçador, Emily Blunt – Freya, Charlize Theron – Ravenna, Sam Claflin – William, Sheridan Smith – Mrs. Bromwyn, Sophie Cookson – Pippa, Nick Frost – Nion, Rob Brydon – Gryff. Diretor: Cedric Nicolas-Troyan

Sinopse: Freya é a irmã boa da toda poderosa Rainha Ravenna. Depois de passar por um trauma, no entanto, ela desperta para os poderes mágicos e se isola. Longe da irmã, ela constrói seu próprio reinado – se torna a Rainha do Gelo –, onde recruta crianças para compor seu exército, sob duas ordens: jurar obediência a ela e que os jovens abdiquem de qualquer forma de amor. Dois dos pequenos mais talentosos para o combate, Erik e Sara, crescem e se apaixonam. Quando Freya percebe que foi “traída”, no entanto, separa os dois. Paralelamente, o poderoso espelho mágico é dado como desaparecido. E será preciso impedir que o objeto caia nas mãos da nova rainha.


Desde o primeiro filme já imaginei, antes mesmo de assistir, que o Espelho Mágico deveria passar por uma consulta no oftalmologista ao achar que Branca de Neve (Kristen Stewart) era mais bonita que a Rainha Má (Charlize Theron).

Talento e beleza a parte, Charlize Theron retorna para a continuação de um filme que, honestamente, me passou despercebido. O fato é que tanto o original, quanto esta continuação, passam como um disparo sem qualquer medo de passar vergonha, na tentativa de lançar novas releituras de contos de fadas. Assim como em séries ou filmes que atualmente fizeram certo sucesso.

Mesmo que O Caçador e a Rainha do Gelo se esforce para trazer temas femininos para a trama principal, o filme fica um pouco perdido por não centralizar em qual é sua função. Se é uma sequência, se é um prelúdio, se a história é sobre as Rainhas, se a história é sobre as origens do Caçador, etc...

O diretor Cedric Nicolas-Troyan, que foi o responsável pelos bons efeitos especiais de Branca de Neve e o Caçador, fez sua estréia na direção com esta sequência. Um trabalho que passa despercebido, sem grandes momentos.

Sem criticar o talento de Kristen Stewart, mas nesta sequência sua presença foi realmente desnecessária, foi o ponto positivo do filme de não incluir sua personagem que "fechou seu ciclo na história", mesmo que no primeiro filme a atriz não demonstrou uma grande atuação ou um real interesse de ser a tal nova Branca de Neve.

O fato é que esta "saga" está se saindo bastante desnecessária, bons efeitos visuais não mais justificam a qualidade de um longa. São dois filmes descartáveis, aqueles que não marcam nossas vidas. Assistimos o filme, saímos da sala do cinema e já esquecemos de praticamente tudo em minutos para nos preocuparmos com nossas próprias vidas.

Sinceramente, assistir Branca de Neve e o Caçador e O Caçador e a Rainha do Gelo me faz lembrar com nostalgia dos tempos de adolescente quando passavam filmes como Krull (1983) ou He-Man (1987) na TV durante as tardes e que em momentos "chatos" do filme a gente passava por outros canais e voltava depois de vários minutos para ver se o filme ficou mais interessante.

Trailer do site:


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Casamento Grego 2


Sinopse: Toula (Nia Vardalos) e Ian (John Corbett) continuam juntos e passam bastante tempo tentando compreender a problemática filha adolescente. Quando o casal descobre que uma união de sua família nunca foi oficializada pela religião, todos os Portokalos se reúnem para mais um grande casamento grego.

Elenco: Nia Vardalos, John CorbettLainie KazanMichael ConstantineAndrea MartinIan Gomez e Elena Kampouris. Diretor: Kirk Jones

O primeiro filme de Casamento Grego, de 2002, foi sinônimo de um filme familiar sobre uma das mais curiosas e divertidas culturas do mundo. Isso encantou o público e tornou o filme um sucesso, talvez até inesperado. Personagens com carisma, bom roteiro e um bom andamento no caminho do filme para o final.

Nia Vardalos, atriz canadense e descendente de gregos, se orgulha da cultura de seus antepassados e podemos ver em muitos de seus filmes. Mais uma vez ela repete a dose, como no primeiro Casamento Grego, protagonizando o filme e assinando o roteiro.

Mas o que dizer sobre a sequencia de um filme que parecia não precisar de uma continuação?

Sequencias de sucessos são comuns em Hollywood, seja pela história precisar de mais explicações ou simplesmente porque é uma mina de dinheiro. Ao saber que Casamento Grego 2 está sendo produzido, uma pergunta fica no ar: Será que teremos ainda interesse em uma continuação 14 anos depois? Certamente é um perigo, porque o filme não possui fãs fanáticos ao ponto de retornar em massa tanto tempo depois ao cinema.

Se impressione ou não, o filme Casamento Grego 2 agrada. Consegue nos fazer rir, tem um clima leve e as situações da família grega continua nos interessando, por mais que seja uma forma caricata, os personagens continuam divertidos. É fácil assistir o filme e apontar um ou outro personagem para comparar com algum familiar ou amigo nosso. Nada no filme soa como gratuito, ou possui piadas apelativas, como vemos muito nos filmes modernos.

Para ser justo, quem rouba a cena é o ator Michael Constantine (Gus Portokalos, o pai da protagonista). Ele é quem possui os melhores momentos do filme com cenas muito engraçadas e sua atuação que já conquistou o público desde o primeiro filme.

Casamento Grego 2 nos mostra muitas alternativas para a trama e subtrama, talvez nesse ponto que o filme se perde um pouco, apesar de parecer interessante, ficamos um pouco perdidos em qual seria o ponto principal da história. Ainda que o filme cumpre bem seu papel, nos divertindo e sendo sim uma boa sequencia, mesmo depois de tantos anos.

Trailer do site:



Casamento Grego 2
Casamento Grego 2 Trailer Legendado


Daniel Fontebasso
(Crítico e diretor de curtas)