Elenco: Evan Peters, Alexandra
Shipp, Hugh Jackman, Ben Hardy, Tye Sheridan, Lana
Condor, Kodi Smit-McPhee, Lucas Till, Monique Ganderton, Josh
Helman, Tomas Lemarquis, Anthony Konechny. Diretor: Bryan Singer.
Sinopse: Também
conhecido como Apocalipse, En Sabah Nur (Oscar Isaac) é o mutante original.
Após milhares da anos, ele volta a vida disposto a garantir sua supremacia e
acabar com a humanidade. Ele seleciona quatro Cavaleiros nas figuras de Magneto
(Michael Fassbender), Psylocke (Olivia Munn), Anjo (Ben Hardy) e Tempestade
(Alexandra Shipp). Do outro lado, o professor Charles Xavier (James
McAvoy) conta com uma série de novos alunos, como Jean Grey (Sophie Turner),
Ciclope (Tye Sheridan) e Noturno (Kodi Smit-McPhee), além de caras conhecidas
como Mística (Jennifer Lawrence), Fera (Nicholas Hoult) e Mercúrio (Evan
Peters), para tentar impedir o vilão.
No início do filme, Jean
Grey solta uma frase que não me agradou: “Pelo menos
concordamos que o terceiro filme é sempre o pior”, ao sair de uma sessão de O
Retorno de Jedi (1983). A piada da
personagem, claramente foi uma referencia ao terceiro filme da franquia X-Men:
O Confronto final (2006). Mas acho injusto usar o terceiro filme de Star Wars
para a brincadeira, já que acho bem melhor que o primeiro, Star Wars: Uma nova
Esperança (1977). Claro que a piada ainda vale, se compararmos a outros casos
que já aconteceram no cinema.
O filme já impressiona
desde o início, com o surgimento do personagem que já sabemos que será um vilão
cruel e terrível. Usaram a referência da religião egípcia antiga, para dizer
que a mutação e os poderes extraordinários, na época, eram vistos como de seres
divinos, uma boa saída para dizer que o vilão é um ser antigo e visto como um
deus e também para usar "fatos reais" da humanidade.
A tal humanidade também foi
uma tentativa acertada que Bryan Singer encontrou para mostrar seus mutantes
indo ao cinema ou passeando no shopping. Talvez fazendo referência também ao
fato de que em 1983, os mutantes ainda não tinham tantos problemas para
ingressar na sociedade. Algo que foi mostrado como uma coisa terrível em filmes
anteriores que se passam em tempos mais atuais.
A escolha do elenco é vista como fundamental para a trama. Seria
terrível ver o filme afundar por causa de atores que não se entregam para o papel. Hugh Jackman (Wolverine) já é figura carimbada da
franquia, apesar que em várias entrevistas já disse que vai parar porque o
personagem exige demais de esforço físico. Grata surpresa foi Sophie Turner
(Jean Grey) que já conhecemos de Game of Thrones. Entre outros já conhecidos
que foram ingressando com o tempo na franquia. Não coloco nenhum ator como
responsável por alguma crítica.
Vários momentos do filme também empolgam, como a
luta entre "gladiadores mutantes", a evolução de Magneto (Michael
Fassbender) e cenas em que aparecem o Mércurio (Evan Peters) são
muito divertidas.
Infelizmente ainda não vi aquele filme do X-Men que julgo ser o
perfeito. Falhas infelizmente acontecem, talvez para criar uma trama onde seja
perfeita em amarrar pontos de tantos personagens. Não me diga que o filme solo
do Wolverine foi pior e era apenas sobre ele, porque mesmo se tratando apenas
de Wolverine, colocaram diversos personagens, muitos deles desnecessários
naquela ocasião.
X-Men: Apocalipse entra como um dos melhores filmes da franquia,
talvez, para mim, esteja empatado com X-Men 2 (2003) e X-Men: Dias de um Futuro
Esquecido.
Trailer do site:
X-Men: Apocalipse
X-Men: Apocalipse Trailer Legendado
Daniel Fontebasso
(Crítico e diretor de curtas)
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