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sexta-feira, 28 de julho de 2017
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Transformers: O Último Cavaleiro - Crítica
Sinopse: Os humanos estão em guerra com os Transformers, que precisam se esconder na medida do possível. Cade Yeager (Mark Wahlberg) é um de seus protetores, liderando um núcleo de resistência situado em um ferro-velho. É lá que conhece Izabella (Isabela Moner), uma garota de 15 anos que luta para proteger um pequeno robô defeituoso. Paralelamente, Optimus Prime viaja pelo universo rumo a Cybertron, seu planeta-natal, de forma a entender o porquê dele ter sido destruído. Só que, na Terra, Megatron se prepara para um novo retorno, mais uma vez disposto a tornar os Decepticons os novos soberanos do planeta.
Elenco: Mark Wahlberg, Laura Haddock, Anthony Hopkins, Isabela Moner, Stanley Tucci, Josh Duhamel, Santiago Cabrera, Jerrod Carmichael. Diretor: Michael Bay.
Falamos no diretor Michael Bay, sabemos o que vai ocorrer. Explosões, exageros, humor fora de hora e principalmente clichês, muitos clichês. Não é a toa que seus filmes são vítimas de sátiras na internet, como quando usam trailers de outros filmes com tudo explodindo, como se fossem dirigidos por ele.
O que não é mentira, é que os filmes de Michael Bay rendem muito em bilheteria. A franquia tem um histórico de lucros imensos e de ótimos resultados nas sequências. Juntos, os quatro primeiros filmes renderam mais de US$ 1,3 bilhão domesticamente e bem mais de US$ 3,5 bilhões no exterior. Apesar desse quinto filme ter a menor arrecadação em estréia de todos, US$ 69,1 milhões nos cinemas dos Estados Unidos nos cinco dias de seu final de semana de estreia nos Estados Unidos, a franquia promete ter mais dois filmes, mesmo que não sejam dirigidos por ele.
Em relação ao elenco, o que dizer? Anthony Hopkins e Stanley Tucci são dois que já chegaram em um momento da carreira que não precisam mais se preocupar, Mark Wahlberg é outro que quer sua carreira baseada na ação e o elenco feminino, fica claro que Michael Bay escolhe mais pelo rosto bonito, então está completo, não poderia ser melhor para esse filme.
O primeiro filme de 2007 ainda contou com a novidade, levou as pessoas para os cinemas por ter toda aquela grandiosidade e a nostalgia de outras décadas. Transformers: O Último Cavaleiro é bem a linha do que se esperava, exatamente como as outras sequencias foram e com certeza melhor do que o segundo filme, de 2009, qualquer filme que se faça, é melhor do que aquilo.
O que se aproveita do filme, além dos grandes efeitos e ação, certamente é que Michael Bay é um diretor que sabe bem o que quer. Seu estilo constante do uso de cores e fotografia impecável se tornaram sua marca. Mesmo que sempre use os mesmos movimentos de câmera, ele prega seu estilo em todos os filmes de Transformes.
Muitas explosões, muito exagero e grandes efeitos especiais, seja bem-vindo ao mundo de Transformes, de novo.
TRAILER DO SITE:
Daniel Fontebasso
(Crítico e Diretor de Curtas)
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segunda-feira, 10 de julho de 2017
Crítica de Homem-Aranha: De Volta ao Lar
Sinopse: Depois de atuar ao lado dos Vingadores, chegou a hora do pequeno Peter Parker (Tom Holland) voltar para casa e para a sua vida, já não mais tão normal. Lutando diariamente contra pequenos crimes nas redondezas, ele pensa ter encontrado a missão de sua vida quando o terrível vilão Abutre (Michael Keaton) surge amedrontando a cidade. O problema é que a tarefa não será tão fácil como ele imaginava.
Elenco: Tom Holland, Michael Keaton, Robert Downey Jr., Zendaya, Marisa Tomei, Martin Starr, Jacob Batalon, Laura Harrier. Diretor: Jon Watts.
Ele está de volta, de novo. Novo filme solo de Homem-Aranha fez muita gente torcer o nariz sobre mais um ator no papel do personagem, apesar da proposta desse novo filme ser diferente da ideia de uma refilmagem.
Com os direitos reservados exclusivamente da Sony, Homem-Aranha parecia ser um personagem restrito aos seus filmes solo e ficaria para sempre em um "looping de refilmagens". Até que a Sony abriu mão e permitiu seu personagem aparecer em uma cena de Capitão América: Guerra Civil, da Marvel, fazendo mistério, obrigando os fãs mais nerds a pesquisarem frame a frame os trailers e chamadas de TV para correr para a internet e dizer "eu vi o Homem-Aranha no filme do Capitão América". O desejo dos fãs se consumou e finalmente os estúdios liberaram o trailer com o personagem aparecendo oficialmente. Todos deliraram, Homem-Aranha junto com os Vingadores.
Agora, o efeito para os fãs em um novo filme solo de Homem-Aranha poderia ser um alto risco, tendo em vista a investida de 2012 no filme O Espetacular Homem-Aranha, de Mark Webb, que não foi bem recebido, principalmente para aqueles que defendem até hoje o filme de 2002 dirigido por Sam Raimi.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar, resume bem o título do filme, Peter Parker (Tom Holland) volta para seu bairro após participar do conflito no aeroporto com os Vingadores e parece que sua vida se resume a combater os crimes menores na região. Até que surge o Abutre (Michael Keaton), trazendo grandes problemas ao herói.
Em uma sabia decisão da Sony (que possui os direitos do personagem), finalmente o estúdio liberou o herói para voltar ao universo Marvel, em uma parceria que nunca seria imaginada. Decisão totalmente acertada.
Outra decisão sensacional, foi não arriscar, novamente, contar toda a história do surgimento do Homem-Aranha. Está muito fresco na memória do público e seria uma investida totalmente maçante. Tento em vista que em 15 anos, contar tudo de novo pela terceira vez? Para que?
Homem-Aranha: De Volta ao Lar se passa logo após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil. O longa começa revelando como Michael Keaton se tornou o Abutre sem "vilanizar" o personagem, uma excelente construção que nos identificamos, nos fazendo pensar se não tomaríamos as mesmas decisões dele. Fora que a escolha do ator foi para não correr riscos, tendo em vista seu imenso talento já indicado ao Oscar (injustiçado por não ganhar).
Embora a trama seja simples, ela cumpre seu papel. Temos agora Tony Stark, o Homem de Ferro, como mentor do protagonista (ou até quase um pai, como vemos na cena que pensa que vai ganhar um abraço) que finalmente se explica como o Homem-Aranha conseguiu os trajes de herói. Aqui, Peter Parker finalmente é um adolescente (na aparência também, não apenas no roteiro), e Tom Holland toma seu papel de uma maneira espetacular. Podemos dizer que o que Batman Begins (2005) fez para seu personagem título, Homem-Aranha: De Volta ao Lar fez o mesmo. Finalmente, assistimos à vida de Peter Parker no colégio e os problemas que a adolescência traz a um garoto que, entre as aulas de química e espanhol, quer usar seus poderes com responsabilidade. Estão lá também as situações cômicas em que ele acaba se envolvendo por pura imaturidade.
Igualmente tornada mais jovem, a Tia May, agora interpretada pela vencedora do Oscar e muito talentosa, Marisa Tomei, possibilita colocarem mais piadinhas sobre ter uma tia viúva muito bonita, e encanta, obviamente, o mulherengo Tony Stark.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar não deixa de lado o que Peter Parker é como ser humano. Ele quer ser aceito. Apesar dos superpoderes que vieram da picada daquela aranha radioativa, Peter Parker é gente como a gente. Com muito bom-humor, cenas de ação que não tentam destruir o mundo a cada 30 minutos e muito drama pessoal, De Volta ao Lar é o filme que os fãs queriam tanto ver. O filme supera o Homem-Aranha de 2002 e arrasa o filme de 2012. Não é um filme arrasador em todos os quesitos, mas cumpre seu objetivo.
Dica: Fique até o fim dos créditos finais para conferir duas cenas extras que brindam a parceria dos estúdios.
TRAILER DO SITE ADORO CINEMA
Daniel Fontebasso
(Crítico e Diretor de Curtas)
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sábado, 8 de julho de 2017
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Meu Malvado Favorito 3
Sinopse: Nos anos 1980, Balthazar Bratt fazia muito sucesso através de sua série de TV, onde interpretava um vilão chamado EvilBratt. Entretanto, o tempo passou, ele cresceu, a voz mudou e a fama se foi. Com a série cancelada, Balthazar tornou-se uma pessoa vingativa que, nas décadas seguintes, planejou seu retorno triunfal como vingança. Gru e Lucy são chamados para enfrentá-lo logo em sua reaparição, mas acabam sendo demitidos por não terem conseguido capturá-lo. Gru então descobre que possui um irmão gêmeo, Dru, e parte com a família para encontrá-lo no país em que vive.
Elenco: Steve Carell, Kristen Wiig, Trey Parker, Miranda Cosgrove, Dana Gaier, Pierre Coffin, Steve Coogan, Julie Andrews.
Elenco nacional: Leandro Hassum, Maria Clara Gueiros, Evandro Mesquita, Bruna Laynes, Ana Elena Bittencourt, Pâmela Rodrigues, Marcio Simões, Marize Motta.
Diretores: Pierre Coffin, Kyle Balda.
Assim que lançou Meu Malvado Favorito nos cinemas, em 2010, percebemos que já não se tratava de uma ideia original. Apesar de ser um filme muito divertido e cheio de mensagens sobre a importância de ter pessoas para amar em sua volta, o que fez cair no gosto do público, mesmo assim, o filme possuiu clichês bem batidos e o personagem Gru possui muitas semelhanças físicas e psicológicas de Dr. Evil em Austin Powers. Apesar de críticas tão negativas de alguns críticos que se acham dono da verdade, o filme foi bem divertido.
Mas o que sempre acontece com personagens que acabam se tornando muito queridos do público, é que surgem sequencias atrás de sequencias, e também spin-offs, que são filmes derivados do original, como o caso do "filme fraquinho" dos Minions de 2015, cujo único ponto forte do filme, foi mostrar como eles conheceram seu líder ainda criança.
Nas sequencias de filmes desses personagens queridos, sempre aparecem os clichês de que o personagem precisa de uma namorada, um pai, mãe, irmão, filho, etc... Neste caso, então, surge Lucy em Meu Malvado Favorito 2 (2013), para ser uma namorada para Gru. Perceba, esse personagem sempre é independente, forte ou mais habilidoso do que o protagonista. Ou então precisa desesperadamente da ajuda dele.
A receita clichê do personagem familiar ou amoroso, que surge nas sequências, por exemplo, deu muito certo em Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), porém, muito errada em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008).
Surge Meu Malvado Favorito 3 (2017), lançamento da Universal que certamente vai cumprir seu papel, arrecadar muita bilheteria. Afinal, se juntarmos a arrecadação de todos os filmes, ultrapassamos a marca dos US$ 2 bilhões. Mais ou menos, na cotação do dólar atual, 6.600.000.000 de reais. Muita grana, não? Perceba que essa quantia toda foi arrecadada em 7 anos desde o lançamento do primeiro filme.
Apesar o clichê de surgir agora o personagem Dru (novidade, o irmão de Gru que ele não conhecia, que original), Meu Malvado Favorito 3 consegue ter uma história simples, interessante e surgem novos personagens, a trama trabalha em três focos diferentes, uma delas com Gru e Lucy tentando capturar o novo vilão, a segunda de Gru com seu irmão Dru e a terceira com os Minios, onde um deles procura um novo mestre.
O filme é bem funcional como uma sequência, traz elementos que dão certo sempre. O ponto mais interessante do filme é o vilão, Balthazar Bratt, que nos três filmes originais e no spin-off dos Minios, é o que tem mais motivações e que tem a personalidade melhor estruturada. O gosto musical do personagem certamente é o que vai mais agradar os pais e o público com mais experiência, afinal traz músicas de Michael Jackson, A-ha, Madonna, Van Halen e Pharrell Williams, sensacional. As piadas são boas e aparecem o tempo todo, mas muitas trazem referências da década de 1980, outro ponto genial para o filme. Muitas crianças vão deixar essas referências passarem batidas, mas os pais certamente vão delirar.
Acima de tudo é bom reforçar, Meu Malvado favorito e suas sequencias e spin-off, são cheios de clichês, mas por incrível que pareça, isso não é uma critica, clichês tem muitos, mas funcionam. São usados com muita inteligência, ou muita sorte, os filmes divertem e certamente teremos mais Minions no cinema, afinal o fim dessa terceira parte deu o recado.
Acima de tudo é bom reforçar, Meu Malvado favorito e suas sequencias e spin-off, são cheios de clichês, mas por incrível que pareça, isso não é uma critica, clichês tem muitos, mas funcionam. São usados com muita inteligência, ou muita sorte, os filmes divertem e certamente teremos mais Minions no cinema, afinal o fim dessa terceira parte deu o recado.
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Daniel Fontebasso
(Crítico e Diretor de Curtas)
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