Sinopse: Nos anos 1980, Balthazar Bratt fazia muito sucesso através de sua série de TV, onde interpretava um vilão chamado EvilBratt. Entretanto, o tempo passou, ele cresceu, a voz mudou e a fama se foi. Com a série cancelada, Balthazar tornou-se uma pessoa vingativa que, nas décadas seguintes, planejou seu retorno triunfal como vingança. Gru e Lucy são chamados para enfrentá-lo logo em sua reaparição, mas acabam sendo demitidos por não terem conseguido capturá-lo. Gru então descobre que possui um irmão gêmeo, Dru, e parte com a família para encontrá-lo no país em que vive.
Elenco: Steve Carell, Kristen Wiig, Trey Parker, Miranda Cosgrove, Dana Gaier, Pierre Coffin, Steve Coogan, Julie Andrews.
Elenco nacional: Leandro Hassum, Maria Clara Gueiros, Evandro Mesquita, Bruna Laynes, Ana Elena Bittencourt, Pâmela Rodrigues, Marcio Simões, Marize Motta.
Diretores: Pierre Coffin, Kyle Balda.
Assim que lançou Meu Malvado Favorito nos cinemas, em 2010, percebemos que já não se tratava de uma ideia original. Apesar de ser um filme muito divertido e cheio de mensagens sobre a importância de ter pessoas para amar em sua volta, o que fez cair no gosto do público, mesmo assim, o filme possuiu clichês bem batidos e o personagem Gru possui muitas semelhanças físicas e psicológicas de Dr. Evil em Austin Powers. Apesar de críticas tão negativas de alguns críticos que se acham dono da verdade, o filme foi bem divertido.
Mas o que sempre acontece com personagens que acabam se tornando muito queridos do público, é que surgem sequencias atrás de sequencias, e também spin-offs, que são filmes derivados do original, como o caso do "filme fraquinho" dos Minions de 2015, cujo único ponto forte do filme, foi mostrar como eles conheceram seu líder ainda criança.
Nas sequencias de filmes desses personagens queridos, sempre aparecem os clichês de que o personagem precisa de uma namorada, um pai, mãe, irmão, filho, etc... Neste caso, então, surge Lucy em Meu Malvado Favorito 2 (2013), para ser uma namorada para Gru. Perceba, esse personagem sempre é independente, forte ou mais habilidoso do que o protagonista. Ou então precisa desesperadamente da ajuda dele.
A receita clichê do personagem familiar ou amoroso, que surge nas sequências, por exemplo, deu muito certo em Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), porém, muito errada em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008).
Surge Meu Malvado Favorito 3 (2017), lançamento da Universal que certamente vai cumprir seu papel, arrecadar muita bilheteria. Afinal, se juntarmos a arrecadação de todos os filmes, ultrapassamos a marca dos US$ 2 bilhões. Mais ou menos, na cotação do dólar atual, 6.600.000.000 de reais. Muita grana, não? Perceba que essa quantia toda foi arrecadada em 7 anos desde o lançamento do primeiro filme.
Apesar o clichê de surgir agora o personagem Dru (novidade, o irmão de Gru que ele não conhecia, que original), Meu Malvado Favorito 3 consegue ter uma história simples, interessante e surgem novos personagens, a trama trabalha em três focos diferentes, uma delas com Gru e Lucy tentando capturar o novo vilão, a segunda de Gru com seu irmão Dru e a terceira com os Minios, onde um deles procura um novo mestre.
O filme é bem funcional como uma sequência, traz elementos que dão certo sempre. O ponto mais interessante do filme é o vilão, Balthazar Bratt, que nos três filmes originais e no spin-off dos Minios, é o que tem mais motivações e que tem a personalidade melhor estruturada. O gosto musical do personagem certamente é o que vai mais agradar os pais e o público com mais experiência, afinal traz músicas de Michael Jackson, A-ha, Madonna, Van Halen e Pharrell Williams, sensacional. As piadas são boas e aparecem o tempo todo, mas muitas trazem referências da década de 1980, outro ponto genial para o filme. Muitas crianças vão deixar essas referências passarem batidas, mas os pais certamente vão delirar.
Acima de tudo é bom reforçar, Meu Malvado favorito e suas sequencias e spin-off, são cheios de clichês, mas por incrível que pareça, isso não é uma critica, clichês tem muitos, mas funcionam. São usados com muita inteligência, ou muita sorte, os filmes divertem e certamente teremos mais Minions no cinema, afinal o fim dessa terceira parte deu o recado.
Acima de tudo é bom reforçar, Meu Malvado favorito e suas sequencias e spin-off, são cheios de clichês, mas por incrível que pareça, isso não é uma critica, clichês tem muitos, mas funcionam. São usados com muita inteligência, ou muita sorte, os filmes divertem e certamente teremos mais Minions no cinema, afinal o fim dessa terceira parte deu o recado.
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Daniel Fontebasso
(Crítico e Diretor de Curtas)
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