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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Faleceu Michael Massee, o ator que acidentalmente matou Brandon Lee

Michael Massee, o Funboy do filme O Corvo, de 1994, que acidentalmente matou com um tiro o ator Brandon Lee no set de filmagem, morreu. Notícia confirmada por seu agente à Variety. Ele tinha 61 anos. Detalhes de sua morte ainda não estão disponíveis para o público.

O ator Anthony Delon, grande amigo, foi o primeiro que fez o anúncio em um post do Instagram na segunda-feira, escrevendo "R.I.P. meu amigo Michael. Você era cinco segundos de distância de uma fuga limpa". Massee e Delon trabalharam juntos em 2014 na série de TV
“Interventions".

Michael em cena do filme O Corvo 

Massee disparou a arma que estava preparada de maneira inadequada, que causou a morte de Brandon Lee, filho do astro das artes marciais Bruce Lee. Após o tiro, Brando Lee foi levado ainda com vida para o hospital, mas morreu durante a cirurgia. Ele tinha 28 anos. O Corvo, dirigido por Alex Proyas, foi lançado em maio de 1994.

Massee supostamente nunca assistiu O Corvo, retornou para Nova York após o acidente traumático e passou um bom tempo sem atuar.


domingo, 16 de outubro de 2016

Inferno

Sinopse: Florença, Itália. Robert Langdon (Tom Hanks) desperta em um hospital, com um ferimento na cabeça provocado por um tiro de raspão. Bastante grogue, ele é tratado por Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que o conheceu quando ainda era criança. Langdon não se lembra de absolutamente nada que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, nem mesmo o porquê de estar em Florença. Subitamente, ele é atacado por uma mulher misteriosa e, com a ajuda de Sienna, escapa do local. Ela o leva até sua casa, onde trata de seu ferimento. Lá Langdon percebe que em seu paletó está um frasco lacrado, que apenas pode ser aberto com sua impressão digital. Nele, há um estranho artefato que dá início a uma busca incessante através do universo de Dante Alighieri, autor de "A Divina Comédia", de forma a que possa entender não apenas o que lhe aconteceu, mas também o porquê de ser perseguido.

Elenco: Tom Hanks, Felicity Jones, Ben Foster, Omar Sy, Irrfan Khan, Sidse Babett Knudsen, Ana Ularu, Jon Donahue. Diretor: Ron Howard



Ler o livro antes de ver o filme é realmente o mais indicado. Infelizmente pelo estilo de Ron Howard conduzir adaptações das obras literárias de Dan Brown no cinema, faz o filme jogar rápido demais informações pertinentes à trama. Para quem leu o livro, está tudo bem, mas para as pessoas que conferiram apenas no cinema, seria necessário um botão "pausa" e terem alguns minutos de discussão e reflexão.

Tive a oportunidade de ler os livros de Dan Brown. O Código da Vinci, Anjos e Demônios, O Símbolo Perdido (ignorado por Hollywood) e Inferno tem como personagem principal Robert Langdon (Tom Hanks). Também li Ponto de Impacto (que renderia um ótimo filme) e Fortaleza Digital, que são estrelados por outros personagens muito interessantes e também fazem jus a dedicação do escritor de detalhar locais, situações e ação. Todos os livros tem uma ótima forma de escrever, que parecem mesmo um filme. Certamente lerei Origem, que será lançado em 2017.

O filme Inferno, já abre no meio de muita ação, com imagens relacionadas a obra literária de Dante Alighieri, A Divina Comédia, e na pintura de Botticelli, que são dignas a um filme de terror e muito mistério. Os 10 primeiros minutos agradam muito, mostrando bem as ações no livro. Os atos seguintes são os que alteram bastante as ações entre livro e filme.

Notei que, quem leu o livro, chega a se ofender sobre as alterações de história na adaptação para o cinema, na verdade não sou contra, mesmo que o filme alterou muito, muito mesmo, a história no terceiro ato, não vou mentir que gostei da surpresa. Foi legal, porque como li o livro, vi algo diferente na tela do que imaginei do final do livro. Sinceramente, o final do livro achei um pouco lento.

O trabalho dos atores, todos foram dentro da média, nenhuma grande atuação. Tom Hanks, vencedor do Oscar, para mim, na construção de Robert Langdon, faltou um pouco mais de personalidade, mas isso em todas as suas aparições no cinema.

Não dá para negar o capricho de mostrar paisagens espetaculares, locais turísticos e históricos. É o trabalho de Dan Brown levado para a tela, sei que muitos críticos estão julgando o filme como panfletagem turística, mas isso eu digo que é falta de informação do que é o trabalho do escritor, sempre detalhando locais fantásticos e por muitas vezes de vários séculos. Mérito, não panfletagem.

Sabemos que se Dan Brown escrever mais trezentos livros, teremos mais trezentos filmes dirigidos por Ron Howard. O resultado será sempre o mesmo, um filme cheio de ação, muito bem produzido, mas que corre rápido demais com as informações mais importantes.

Ao julgar por outras adaptações de livros de sucesso para o cinema, o trabalho de Ron Howard é muito bom, só não é perfeito.

Trailer do site: 

Daniel Fontebasso
(Crítico e diretor de curtas)