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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Sing - Quem Canta Seus Males Espanta
Sinopse: Um empolgado coala chamado Buster decide criar uma competição de canto para aumentar os rendimentos de seu antigo teatro. A disputa movimenta o mundo animal e promove a revelação de diversos talentos da cidade, todos de olho nos 15 minutos de fama e US$ 100 mil dólares de prêmio.
Elenco: Matthew McConaughey, Reese Witherspoon, Seth MacFarlane, Scarlett Johansson, John C. Reilly, Taron Egerton, Tori Kelly, Jennifer Saunders. Diretor: Garth Jennings.
Faz um tempo que li uma matéria de um crítico onde ele dizia que com o maior acesso à tecnologia que ficou mais barata, agora existe um número tão grande de animações que vão para o cinema que fazem a qualidade imagem melhorar drasticamente e a qualidade do roteiro piorar. Uma das vítimas desses novos tempos é a Pixar que, convenhamos, seu último grande filme empolgante e que emocionou de verdade foi Toy Story 3 (2010) e por isso mesmo não vê outra solução do que lançar continuações de grandes sucessos, pois suas novas investidas estão sendo mais criticadas. No caso da Illumination, que produziu este Sing - Quem Canta Seus Males Espanta e também Meu Malvado Favorito e Pets é exatamente o estúdio que demonstra se aproveitar com inteligência desses novos tempos, onde busca usar a fórmula de investir mais em personagens extremamente carismáticos do que em um grande roteiro.
Mais uma vez quem dubla os títulos de filmes americanos no Brasil, coloca aqui um subtitulo desnecessário, "quem canta seus males espanta".
Admirável por parte da parte da Illumination, o estúdio demonstra que não precisa se prender aos Minions para buscar sucesso em seus filmes. Está certo que a Pixar faz uma jogada muito interessante, onde encontramos referências e personagens que fazem seus filmes se casarem, mas isso quem faz muito bem é a Pixar, a Illumination foge disso, em um filme como Sing ou Pets, não temos nenhuma menção do Gru, dos Minions, etc...
Sing é declaradamente um filme voltado para o público infantil, demonstra não ter medo de se utilizar de esteriótipos para construir os personagens e vários clichês acabam aparecendo. Se tratando de um filme com muita música, personagens cantando, os que não curtem muito musicais não precisam se preocupar, pois a dosagem entre música e filme foi bem dosado, não se tornando enjoativo. A trilha sonora é bem variada, passando, por exemplo, por Frank Sinatra, Aerosmith, Eminen e Kate Perry.
Sing está longe de superar outras animações lançadas recentemente, mas é uma boa escolha para levar seus filhos e também curtir um bom momento em família.
Trailer do Site:
Daniel Fontebasso
(Crítico e diretor de curtas)
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domingo, 18 de dezembro de 2016
Rogue One - Uma História Star Wars
Sinopse: Ainda criança, Jyn Erso (Felicity Jones) foi afastada de seu pai, Galen (Mads Mikkelsen), devido à exigência do diretor Krennic (Ben Mendelsohn) que ele trabalhasse na construção da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte. Criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), ela teve que aprender a sobreviver por conta própria ao completar 16 anos. Já adulta, Jyn é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde, que deseja ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai a Gerrera. Com a promessa de liberdade ao término da missão, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO.
Elenco: Felicity Jones, Diego Luna, Ben Mendelsohn, Mads Mikkelsen, Forest Whitaker, Donnie Yen, Jiang Wen, Alan Tudyk. Diretor: Gareth Edwards.
Dentre todos os fatores, certamente é disparado como um dos melhores quesitos do filme a escolha de elenco, um espetáculo a parte. Antes, em antigos filmes de Star Wars, a escolha de elenco era resumindo em protagonistas do sexo masculino e brancos, hoje vemos protagonistas mulheres (Star Wars Ep. VII e Rogue One) que apesar de muito bonitas, não foram exigidas vestirem roupas coladas e curtas, o que é abusivo quando ocorre. Todo o elenco tem a presença de latinos, afrodescendentes, asiáticos, todos escolhidos pelo talento e presença de cena, não por cotas, acho isso espetacular. Sou um fã incontestável de Donnie Yen e Forest Whitaker que neste filme, novamente, justificaram o motivo de serem atores. Apenas Felicity Jones não conferi muitos de seus filmes, mas justifica sua presença de protagonista assim como Daisy Ridley no Episódio VII, com uma atuação sincera e que prova que são jovens com um futuro brilhante no cinema.
Rogue One é uma história paralela, se encaixa entre as histórias do episódio III e IV, isso não é a primeira vez que ocorre com a saga Star Wars, tivemos Caravana da Coragem, foram dois filmes, um de 1984 e outro de 1985, onde os protagonistas eram os Ewoks, os alienígenas fofinhos de O Retorno de Jedi (1983). Outras histórias paralelas virão, como a intenção dos estúdios de colocar na tela um filme sobre a vida de Han Solo.
Muitos apontam Rogue One como "o melhor Star Wars de todos os tempos", acho que é, talvez, forçar um pouquinho, é um ótimo filme, mas para mim, claro, em uma opinião bem pessoal, o melhor filme de Star Wars é O Império Contra Ataca (1980) o que considero o mais bem dirigido, o mais sério e sombrio, tudo o que eu gosto em filmes deste estilo.
Lindo demais é ver aquelas máquinas do império que vimos em O Império Contra Ataca, que é a Rapid Fire, quadrúpede que Luke Skywalker derrubou na neve e em O Retorno de Jedi, a Walker (AT-ST)
aquela bípede que os Ewoks enfrentaram, sendo utilizadas novamente, simplesmente não pisquei.
Rogue One abusa de referências e este talvez seja seu maior defeito, se auto-declara independente na saga, tanto que não utiliza o clássico letreiro no início e nem a arrebatadora trilha de John Williams, mas é óbvio que usa os filmes clássicos como muleta e isso se torna tão óbvio que a gente chega a dizer "produtores, coloquem de uma vez o letreiro clássico para abrir o filme", a referência mais positiva que o filme faz são suas sequências de conflitos que foram baseadas na segunda-guerra mundial.
Outra questão que incomoda bastante neste filme, que quase ninguém está comentando, é a biografia da personagem principal que se torna um clichê já cansativo, que Jyn Erso (Rogue One) precisou ser separada da família pra ter seu destino traçado, algo que ocorreu com Rey (Episódio VII). Podemos também dizer que esta é a mesma trajetória de vida de Luke Skywalker (morava com os tios que foram assassinados no Episódio IV) ou até Anakin Skywalker (mãe assassinada no Episódio II). Todo protagonista de Star Wars precisa ser órfão que desperta para sua trajetória em determinado momento da adolescência? Não me espantaria que no filme derivado de Star Wars sobre a vida de Han Solo, irão inventar que ele se tornou um contrabandista intergalático porque foi abandonado pelos pais.
Defeitos também em colocar Darth Vader poderoso demais, tendo em vista que a história se passa entre os episódios III e IV, este filme que é um "III 1/2" está mais forte e poderoso que no episódio IV, incoerente no mínimo.
Verdade seja dita, Rogue One está para se tornar um dos melhores, senão o melhor, filme do ano, mas dizer que é o melhor filme de todos da saga, infelizmente é mentira, jamais irá superar O Império Contra Ataca (ou simplesmente Episódio V).
Trailer do site:
Daniel Fontebasso
(Crítico e Diretor de Curtas)
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FONTE CINEMA
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