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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Transformers: O Último Cavaleiro - Crítica


Sinopse: Os humanos estão em guerra com os Transformers, que precisam se esconder na medida do possível. Cade Yeager (Mark Wahlberg) é um de seus protetores, liderando um núcleo de resistência situado em um ferro-velho. É lá que conhece Izabella (Isabela Moner), uma garota de 15 anos que luta para proteger um pequeno robô defeituoso. Paralelamente, Optimus Prime viaja pelo universo rumo a Cybertron, seu planeta-natal, de forma a entender o porquê dele ter sido destruído. Só que, na Terra, Megatron se prepara para um novo retorno, mais uma vez disposto a tornar os Decepticons os novos soberanos do planeta.



Falamos no diretor Michael Bay, sabemos o que vai ocorrer. Explosões, exageros, humor fora de hora e principalmente clichês, muitos clichês. Não é a toa que seus filmes são vítimas de sátiras na internet, como quando usam trailers de outros filmes com tudo explodindo, como se fossem dirigidos por ele.

O que não é mentira, é que os filmes de Michael Bay rendem muito em bilheteria. A franquia tem um histórico de lucros imensos e de ótimos resultados nas sequências. Juntos, os quatro primeiros filmes renderam mais de US$ 1,3 bilhão domesticamente e bem mais de US$ 3,5 bilhões no exterior. Apesar desse quinto filme ter a menor arrecadação em estréia de todos, US$ 69,1 milhões nos cinemas dos Estados Unidos nos cinco dias de seu final de semana de estreia nos Estados Unidos, a franquia promete ter mais dois filmes, mesmo que não sejam dirigidos por ele.

Em relação ao elenco, o que dizer? Anthony Hopkins e Stanley Tucci são dois que já chegaram em um momento da carreira que não precisam mais se preocupar, Mark Wahlberg é outro que quer sua carreira baseada na ação e o elenco feminino, fica claro que Michael Bay escolhe mais pelo rosto bonito, então está completo, não poderia ser melhor para esse filme.

O primeiro filme de 2007 ainda contou com a novidade, levou as pessoas para os cinemas por ter toda aquela grandiosidade e a nostalgia de outras décadas. Transformers: O Último Cavaleiro é bem a linha do que se esperava, exatamente como as outras sequencias foram e com certeza melhor do que o segundo filme, de 2009, qualquer filme que se faça, é melhor do que aquilo.

O que se aproveita do filme, além dos grandes efeitos e ação, certamente é que Michael Bay é um diretor que sabe bem o que quer. Seu estilo constante do uso de cores e fotografia impecável se tornaram sua marca. Mesmo que sempre use os mesmos movimentos de câmera, ele prega seu estilo em todos os filmes de Transformes.

Muitas explosões, muito exagero e grandes efeitos especiais, seja bem-vindo ao mundo de Transformes, de novo.

TRAILER DO SITE:
Daniel Fontebasso
(Crítico e Diretor de Curtas)

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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Crítica de Homem-Aranha: De Volta ao Lar


Sinopse: Depois de atuar ao lado dos Vingadores, chegou a hora do pequeno Peter Parker (Tom Holland) voltar para casa e para a sua vida, já não mais tão normal. Lutando diariamente contra pequenos crimes nas redondezas, ele pensa ter encontrado a missão de sua vida quando o terrível vilão Abutre (Michael Keaton) surge amedrontando a cidade. O problema é que a tarefa não será tão fácil como ele imaginava.




Ele está de volta, de novo. Novo filme solo de Homem-Aranha fez muita gente torcer o nariz sobre mais um ator no papel do personagem, apesar da proposta desse novo filme ser diferente da ideia de uma refilmagem.

Com os direitos reservados exclusivamente da Sony, Homem-Aranha parecia ser um personagem restrito aos seus filmes solo e ficaria para sempre em um "looping de refilmagens". Até que a Sony abriu mão e permitiu seu personagem aparecer em uma cena de Capitão América: Guerra Civil, da Marvel, fazendo mistério, obrigando os fãs mais nerds a pesquisarem frame a frame os trailers e chamadas de TV para correr para a internet e dizer "eu vi o Homem-Aranha no filme do Capitão América". O desejo dos fãs se consumou e finalmente os estúdios liberaram o trailer com o personagem aparecendo oficialmente. Todos deliraram, Homem-Aranha junto com os Vingadores.

Agora, o efeito para os fãs em um novo filme solo de Homem-Aranha poderia ser um alto risco, tendo em vista a investida de 2012 no filme O Espetacular Homem-Aranha, de Mark Webb, que não foi bem recebido, principalmente para aqueles que defendem até hoje o filme de 2002 dirigido por Sam Raimi.

Homem-Aranha: De Volta ao Lar, resume bem o título do filme, Peter Parker (Tom Holland) volta para seu bairro após participar do conflito no aeroporto com os Vingadores e parece que sua vida se resume a combater os crimes menores na região. Até que surge o Abutre (Michael Keaton), trazendo grandes problemas ao herói.

Em uma sabia decisão da Sony (que possui os direitos do personagem), finalmente o estúdio liberou o herói para voltar ao universo Marvel, em uma parceria que nunca seria imaginada. Decisão totalmente acertada.

Outra decisão sensacional, foi não arriscar, novamente, contar toda a história do surgimento do Homem-Aranha. Está muito fresco na memória do público e seria uma investida totalmente maçante. Tento em vista que em 15 anos, contar tudo de novo pela terceira vez? Para que?

Homem-Aranha: De Volta ao Lar se passa logo após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil. O longa começa revelando como Michael Keaton se tornou o Abutre sem "vilanizar" o personagem, uma excelente construção que nos identificamos, nos fazendo pensar se não tomaríamos as mesmas decisões dele. Fora que a escolha do ator foi para não correr riscos, tendo em vista seu imenso talento já indicado ao Oscar (injustiçado por não ganhar).

Embora a trama seja simples, ela cumpre seu papel. Temos agora Tony Stark, o Homem de Ferro, como mentor do protagonista (ou até quase um pai, como vemos na cena que pensa que vai ganhar um abraço) que finalmente se explica como o Homem-Aranha conseguiu os trajes de herói. Aqui, Peter Parker finalmente é um adolescente (na aparência também, não apenas no roteiro), e Tom Holland toma seu papel de uma maneira espetacular. Podemos dizer que o que Batman Begins (2005) fez para seu personagem título, Homem-Aranha: De Volta ao Lar fez o mesmo. Finalmente, assistimos à vida de Peter Parker no colégio e os problemas que a adolescência traz a um garoto que, entre as aulas de química e espanhol, quer usar seus poderes com responsabilidade. Estão lá também as situações cômicas em que ele acaba se envolvendo por pura imaturidade.

Igualmente tornada mais jovem, a Tia May, agora interpretada pela vencedora do Oscar e muito talentosa, Marisa Tomei, possibilita colocarem mais piadinhas sobre ter uma tia viúva muito bonita, e encanta, obviamente, o mulherengo Tony Stark.

Homem-Aranha: De Volta ao Lar não deixa de lado o que Peter Parker é como ser humano. Ele quer ser aceito. Apesar dos superpoderes que vieram da picada daquela aranha radioativa, Peter Parker é gente como a gente. Com muito bom-humor, cenas de ação que não tentam destruir o mundo a cada 30 minutos e muito drama pessoal, De Volta ao Lar é o filme que os fãs queriam tanto ver. O filme supera o Homem-Aranha de 2002 e arrasa o filme de 2012. Não é um filme arrasador em todos os quesitos, mas cumpre seu objetivo.

Dica: Fique até o fim dos créditos finais para conferir duas cenas extras que brindam a parceria dos estúdios.

TRAILER DO SITE ADORO CINEMA
Daniel Fontebasso
(Crítico e Diretor de Curtas)

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