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segunda-feira, 21 de março de 2016

Zootopia - Essa Cidade é o Bicho


Sinopse: Judy Hopps é a pequena coelha de uma fazenda isolada, filha de agricultores que plantam cenouras há décadas. Mas ela tem sonhos maiores: pretende se mudar para a cidade grande, Zootopia, onde todas as espécies de animais convivem em harmonia, na intenção de se tornar a primeira coelha policial. Judy enfrenta o preconceito e as manipulações dos outros animais, mas conta com a ajuda inesperada da raposa Nick Wilde, conhecida por sua malícia e suas infrações. A inesperada dupla se dedica à busca de um animal desaparecido, descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.

Animais sempre têm valiosas lições a ensinar em filmes como esse. Claro que mergulhamos em clichês afirmando que coelhos são espertos, patos são mal-humorados, gatos são preguiçosos e aves são malucas. Os personagens de Zootopia se revelaram cativantes e conseguem ensinar diversas lições. Alí vemos uma espécie de cidade habitat, onde os animais meio que se dividem sem nunca esquecer que podem conviver juntos como se fossem uma só espécie. Isso facilita nossa identificação com os personagens, pois todos agem como humanos, seus protagonistas não estão acima do preconceito. A intolerância existe e precisa ser admitida para ser superada, não mascarada com desculpas. Mesmo mostrando a lógica natural entre predadores e presas que ainda não foi completamente superada. 

Zootopia é mais um trabalho que marca uma nova fase dos estúdios Disney. Desde Detona Ralph eu comecei a mudar minha opinião sobre as animações deles que para mim perdia feio para a Pixar. Este filme é divertido, que tem uma mudança em seu percurso deixando de ser uma animação "fofa" para abordar tudo de uma forma inteligente sem deixar de lado a diversão.


Em minha opinião, Zootopia só não é perfeito pelo recurso utilizado de clichês para criar os personagens, nem por isso o filme não deixa de ser divertido e com um assunto muito interessante.
Trailer do site:
Daniel Fontebasso
(Crítico e diretor de curtas)

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Orgulho e Preconceito e Zumbis

Orgulho e Preconceito e Zumbis : Poster
Sinopse: Um surto de zumbis se abateu sobre a Terra. Elizabeth Bennet (Lily James) é mestre em armas e artes marciais; Mr. Darcy (Sam Riley) é um feroz assassino de zumbis e símbolo máximo do preconceito inerente às classes superiores. Mas à medida que o surto zumbi se intensifica, os dois devem deixar o orgulho de lado e unir forças no campo de batalha encharcado de sangue, a fim de acabar com o exército morto-vivo de uma vez por todas.

Elenco: Lily James, Sam Riley, Matt Smith, Bella Heathcote, Jack Huston, Douglas Booth, Emma Greenwell, Charles Dance e Lena Headey. Diretor: Burr Steers

O que dizer sobre um filme "baseado em um clássico da literatura"? 
Trata-se uma releitura do romance de Jane Austen do século XIX, mostrando as impressões geradas pela praga misteriosa que se espalhou no Sul da Inglaterra, onde mortos estão retornando à vida e partem crânios de pessoas comuns para devorar seus miolos. Inclui batalhas violentas em confrontos com sangue e ossos quebrados. Conjugando amor, emoção e lutas de espada com canibalismo e cadáveres em decomposição, 'Orgulho e preconceito e zumbis' busca transformar uma obra da literatura mundial em outra história para o leitor. Orgulho e Preconceito já teve uma adaptação para o cinema em 2006, porém este filme de 2016 tem aquela pequena diferença: Zumbis.

Um fator que desfavorece muito Orgulho e Preconceito e Zumbis são os efeitos visuais. São poucas as tomadas que mostram como a Inglaterra estaria realmente assolada pelos mortos-vivos, nos restando apenas confiar e imaginar que tudo está devastado. Não existe desculpas por falta de recursos, pois até séries como The Walking Dead (levando em consideração as limitações da TV) conseguem nos dar uma proporção de como tudo está uma desgraça. Outro fator desfavorável é o uso de CGI de baixa qualidade, que temos que citar de novo a famosa série de TV para provar que a boa maquiagem ainda é o melhor recurso.

Podemos dizer que o filme nos traz a sua principal proposta que é puro entretenimento, é divertido, com artes marciais, abuso de violência e sangue. No proporciona alguns absurdos que só o cinema é capaz de mostrar. Dizer que o filme pode substituir a leitura do livro, daí sim podemos dizer que é um total absurdo. Obvio que não é uma adaptação fiel, isso é visível desde a leitura do título do filme.


Trailer do site:



Orgulho e Preconceito e Zumbis
Orgulho e Preconceito e Zumbis Trailer (2) Legendado

Claro que sou um fã do cinema absurdo, aquele estilo trash que nos divertiu tanto nos anos 1980. Este filme Orgulho e Preconceito e Zumbis pode se encaixar naquele velho estilo divertido que gosto tanto, mas claro que não supera.



Daniel Fontebasso
(Crítico e diretor de curtas)