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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Crítica de Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos


Sinopse: A região de Azeroth sempre viveu em paz, até a chegada dos guerreiros Orc. Com a abertura de um portal, eles puderam chegar à nova Terra com a intenção de destruir o povo inimigo. Cada lado da batalha possui um grande herói, e os dois travam uma disputa pessoal, colocando em risco seu povo, sua família e todas as pessoas que amam.

Elenco: Travis Fimmel, Paula Patton, Ben Foster, Dominic Cooper, Toby Kebbell, Ben Schnetzer, Robert Kazinsky, Clancy Brown, Daniel Wu, Ruth Negga, Anna Galvin, Callum Keith Rennie, Burkely Duffield, Ryan Robbins, Dean Redman. Diretor: Duncan Jones.


Assim que anunciaram a adaptação do game Warcraft para o cinema, eu já estava com a minha opinião formada, mesmo antes de lançarem o primeiro trailer. Meu pensamento era o medo de mais uma tentativa dos estúdios se aproveitarem de grandes sucessos de jogos eletrônicos consagrados para tentarem faturar alto em filmes, afinal os títulos já possuem um número considerável de fãs e a chance de, ao menos, o filme não dar prejuízo é boa.

Meus medos se tornaram realidade. Joguei Warcraft a muito tempo atrás, em épocas que o game era de gráficos simples em 2D. Confesso que não era um jogador fanático, mas eu imaginava que daria uma boa história de filme. Anos se passaram e as adaptações de games para o cinema vieram, alguns razoáveis e outros potencialmente ruins. Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos, entra em um status de filme razoável, mas por causa do "papo" do diretor Duncan Jones antes do lançamento do filme, dizendo: "A era das boas adaptações de games finalmente chegou”. Fãs do mundo todo já se preparavam para um filme arrebatador, cheio de elementos do game. Infelizmente o que conferimos foi um filme excelente em computação gráfica e ruim no roteiro, geralmente o que ocorre em adaptações de games.

Do lado orc temos Durotan (Toby Kebbell), um chefe de clã constituindo família contra a opressão de um mago opressor. Do lado humano, o general Lothar (Travis Fimmel) enfrentando uma invasão. Ambos defendem seu povo - e o filme tenta equilibrar razões, para manter jogadores satisfeitos. A trama acompanha eventos do primeiro jogo, de 1994, mostrando como começou a animosidade entre as duas raças e a Primeira Guerra que travaram. Visualmente, o filme é um espetáculo que homenageia diversas CGs dos jogos e traz pequenos easter eggs que aquecem os corações dos fãs.

Sou muito mais a favor de um filme bem desenvolvido, com um roteiro bem amarrado e com a edição coerente, do que simplesmente me apegar a efeitos especiais e soberba de grandeza. Se Warcraft aposta suas fichas em um filme épico, grandioso e cheio de ação,  o seu roteiro foge totalmente disso apresentando uma história mal escrita e totalmente confusa, insistindo em apresentar diversos personagens, sem nunca escolher seu protagonista. Quase todos os heróis e vilões não possuem grande interferencia e não crescem na narrativa, confiam uns nos outros sem razão aparente.

O resultado é uma história difícil de entender a passagem de tempo e na qual eventos terríveis, não parecem tão ameaçadores, pois se tornam um detalhe citado e rapidamente esquecido.

Daria para dizer que é um filme razoável, se não fosse tamanha soberba antes do lançamento.

Trailer do site:


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